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Quando falamos de nós e amarrações para atividades verticais como o rapel, a escalada, o canionismo, trabalho em altura, acesso por corda, espeleologia e etc, estamos nos referindo aos nós que usamos nas atividades para fixar, conectar e ancorar as cordas.

Para aplicação correta e de forma segura os princípios fundamentais das atividades em altura, é necessário conhecer e, principalmente, estar em condições de executar, com perfeição, os nós e amarrações mais utilizados.

Além de utilizar a técnica correta, é fundamental ter destreza e rapidez para confeccioná-los de várias formas, sobre quaisquer condições (pouca visibilidade, cansaço, limitação de uma das mãos). Da mesma forma, é necessário saber arrematá-los e desfazê-los.

O aprendizado dos nós baseia-se na capacidade de 'fotografá-los', ou seja, gravar na memória as figuras que estes formam depois de confeccionados. A execução rápida e correta depende exclusivamente de uma prática constante.

Como todos sabem, as cordas não funcionam sem os nós. São eles que, de uma maneira ou outra, nos permitem construir pequenos anéis de fita, unir cordas e viabilizar alguns trabalhos.


Antes de tudo devemos ter em mente que:

1º. Os nós diminuem consideravelmente a resistência das cordas, podendo ter uma redução da capacidade de até 50%.
2º. Não existe um nó para todo o tipo de trabalho. Um que se comporta muito bem submetido a cargas estáticas, pode escorregar, transformar-se ou vir a desfazer-se quando submetido a movimentos ou pressões variadas (carga dinâmica).
3º. Devemos, preferencialmente, usar nós com muitas voltas, destinadas a absorver melhor as forças de impacto.
4º. Uma vez confeccionado, o nó deve possuir certa 'estética', forma definida; sem cabos torcidos ou sobrepostos.


Características dos nós para atividades verticais
  • Fácil confecção
  • Ser seguro, sem tendências a afrouxar-se, ajustar-se ou deslizar quando submetido ou não a um esforço de tração.
  • Fácil soltura, não apresentando excessiva resistência após ter sofrido fortes e prolongadas tensões.

Nós mais usados na altura:

Nó simples: É o mais simples de todos os nós. Pode ser usado provisoriamente como falcaça na extremidade de um cabo, ou ainda nas cordas finas, molhadas, ou escorregadias para dar mais firmeza na empunhadura por meio do apoio fornecido pela saliência do nó.


 
Nó em oito: Usa-se o nó em 8 com a mesma finalidade do nó simples, com a vantagem de ser um nó maior, de melhor soltura e empunhadura.


 
Nó direito: Usa-se o nó direito para emendar dois cabos de mesmo diâmetro. Deve ser arrematado, caso contrário, torna-se pouco seguro, pois se afrouxa caso não seja tracionado, podendo desatar, particularmente se as cordas forem novas, elásticas ou de grande diâmetro.


 

Nó de escota simples:
O nó de escota tem a mesma finalidade do nó direito, com a vantagem de unir dois cabos de diâmetro diferentes, cabos que estão molhados e escorregadios e para prender um cabo a um laço. Assim como o nó direito, deve ser sempre arrematado, pois se afrouxa caso não seja tracionado, podendo desatar. A corda de menor diâmetro ou mais macia é aquela que costura a alça da outra.



 
Nó de escota duplo: O nó de escota duplo é mais seguro que o nó de escota simples, pois o cabo de menor diâmetro envolve duas vezes a alça do cabo de maior diâmetro ou escorregadia, sendo mais difícil de se desatar acidentalmente. Deve ser arrematado como o nó de escota simples.

 

Nó de pescador simples: O nó pescador é indicado para unir dois cabos de mesmo diâmetro. É empregado para arrematar outros nós.

 
Nó de pescador duplo: O nó pescador duplo tem a mesma finalidade e característica do no ó pescador simples, sendo mais seguro.

Nó de aselha simples: O nó de aselha é um nó simples confeccionado com uma alça. Serve para unir o cabo aos diversos tipos de assentos de rapel por meio de um mosquetão. Também é empregado na confecção de estribos e no tracionamento de cabos. Quando sofre muita tração fica difícil de desatar. Deve ser arrematado quando necessário.



Nó de aselha em oito: O nó de aselha em oito é um nó em oito confeccionado com uma alça. Tem mesma finalidade da aselha simples, com a vantagem de se desatar mais facilmente. Deve ser arrematado quando necessário.



 
Volta do fiel com chicote induzindo
Volta do fiel com chicote induzindo
Fiel com seio
Volta do fiel: usa-se este nó para prender um cabo a uma viga, cano, estaca ou galhos sendo esse nó o mais recomendável para a ancoragem.


 
Prusik
Prusik com seio
Pruik Induzido

Nó prusik:
O nó é empregado para fixar cordas auxiliares a uma outra de maior bitola, para dar tenção em outro cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com uso de estribo. Possui a peculiaridade de prender e segurar quando for exercida um tração sobre ele. Um vez feito o nó e estando seguro, faz-se correr no sentido que se deseja e para mantê-lo firme no lugar basta largá-lo, tracionando com firmeza ou deixando o seu próprio peso do corpo exerça a tensão. Pode ser confeccionado de duas maneiras: com o chicote ou com o seio.

 


 
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