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Uma breve história do Rapel e Técnicas Verticais


O rapel é uma técnica vertical que permite o acesso a locais elevados ou áreas de trabalho por meio de ferramentas específicas, como cordas, freios, mosquetões, capacetes, ascensores e técnicas de descensão em corda. Essa prática é comum em diversas atividades, como montanhismo, escalada, alpinismo, resgate, espeleologia, canionismo, logística e transporte, além da construção civil.

Existem diferentes relatos sobre a origem do rapel. Uma das versões remonta ao final do século XIX, quando escaladores franceses exploravam os cânions e cavernas dos Pirineus, criando uma técnica para descer de forma mais segura.

A invenção do rapel é atribuída a Jean-Charlet Straton, um guia da cidade de Chamonix, na França, que utilizou essa técnica para descer do Petit Dru, uma montanha com 3.730 metros de altura, em 1879. Até o final do século XVIII, o uso de cordas em atividades de montanha era limitado. No entanto, com o desenvolvimento de novos tipos de cordas mais resistentes e seguras, tornou-se possível praticar o rapel com muito mais segurança.


Inicialmente, as primeiras técnicas de rapel eram realizadas sem um sistema de freio. A frenagem era feita pelo atrito da corda nas mãos ou ao redor do corpo do escalador, o que poderia causar dor intensa, como queimaduras, e danificar as roupas. Essas técnicas antigas não são mais utilizadas nos dias de hoje.

No início, não havia um método eficaz para o auto-seguro durante a descida, o que resultou em muitos alpinistas perdendo suas vidas devido a erros de manipulação. A maneira como a corda era posicionada nos ombros causava queimaduras ou paralisia no praticante. Posteriormente, houve uma melhora no conforto quando foi introduzida uma corda anelar ou cinta presa à cintura, em vez de passar a corda entre as pernas.

O estabelecimento de um método utilizando o nó "Prussik", inventado por Karl Prusik em 1931, reduziu o número de acidentes. Esse nó auto-blocante é usado para criar um sistema de auto-seguro durante a descida.

Durante a prática do rapel, o praticante deve se aproximar do local de ancoragem com total segurança utilizando o "longe" ou "rabo de vaca". Esse acessório funciona como uma extensão do corpo do praticante e é feito com corda dinâmica de escalada, possuindo um mosquetão em uma das extremidades preso ao assento e outros dois mosquetões nas outras extremidades, que servem como extensão da segurança. Todo o equipamento deve ser verificado antes de ancorar o praticante à via de rapel.



Após estar devidamente ancorado, ao se aproximar do ponto de início da descida, é importante procurar a melhor posição, mantendo os pés afastados para garantir equilíbrio. Antes de iniciar a descida, é necessário verificar a folga entre a ancoragem e o freio e, somente então, liberar-se do equipamento de segurança (longe). É essencial comunicar à pessoa responsável pela segurança que a descida começará. Durante a descida, o praticante deve escolher a melhor forma de se posicionar, dependendo do local, lembrando-se de nunca soltar a mão que controla a descida.

Algumas observações importantes durante o rapel incluem prender totalmente o cabelo, independentemente do comprimento, dentro do capacete para evitar que seja puxado pelo freio 8 durante a descida. Além disso, não se deve usar roupas folgadas que possam ser engolidas pelo freio durante a descida e nunca tocar no freio com as mãos, evitando assim acidentes.

Se você deseja saber mais sobre rapel, alpinismo industrial ou escalada, conte com informações adicionais e orientações de profissionais experientes nesses campos. A prática dessas atividades requer conhecimento, treinamento e o uso adequado de equipamentos de segurança para garantir uma experiência segura e prazerosa.


https://youtu.be/Tza2aGGARGM

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